Figura obtida no Physical Geography
A imagem da esquerda se refere à posição de um Equinócio, ou seja, os dois hemisférios recebem a luz solar da mesma maneira, com ângulos iguais para as mesmas latitudes ao norte e ao sul do equador. A imagem da direita mostra como é o Solstício de Verão no hemisfério norte e o Solstício de Inverno no hemisfério sul. Observe os ângulos de incidência. As linhas em vermelho, com as indicações de graus à esquerda da figura indicam as linhas do Equador (0º), o Tropico de Câncer no hemisfério norte (23,5ºN) e o Tropico de Capricórnio no hemisfério sul (23,5ºS). Para entender bem como se processam as estações do ano e porque as temperaturas são diferentes, observe a figura abaixo e veja que para uma mesma área de incidência de raios solares, conforme o ângulo de entrada, a mesma quantidade de energia precisa aquecer uma área maior que conseqüentemente receberá menos energia por unidade de área.
Os outros dois pontos são os Equinócios de Outono e Primavera. Nestes pontos a luz solar incide sobre o planeta da mesma maneira. São os pontos onde a noite e o dia têm a mesma duração. Neste dia 21 de junho teremos a noite mais longa do ano. A partir daí os dias começam novamente a ficar mais longos até se igualarem no Equinócio de Primavera, ou seja, noite e dia iguais.Temos inúmeras construções, de civilizações muito antigas, milhares de anos a.C., marcando com boa precisão os pontos de solstícios e equinócios. Vocês pensaram em como eles tinham esta informação? Simplesmente observando dia-a-dia onde o nascer ou ocaso do Sol ocorria em relação a determinados pontos no horizonte. Nas cidades, cercados de edifícios por todos os lados, geralmente não existem condições de observar o ponto onde nossa estrela nasce a cada dia. O Sol nasce em um local diferente a cada dia, mas dentro de certos limites.
A figura acima mostra o nascer do Sol para determinada latitude nos equinócios e solstícios.Na posição 1 temos o Solstício de Verão, a posição limite a nordeste, o dia mais longo. A partir daí o Sol vai nascendo cada dia mais a sudeste até atingir a posição 2, que neste caso é o Equinócio de Outono e neste ponto noite e dia tem a mesma duração. O Sol continua nascendo cada dia mais a sudeste até a posição 3 marcando o Solstício de Inverno, a noite mais longa. A partir deste ponto ele retorna e começa a nascer novamente cada vez mais a nordeste até atingir novamente a posição 2, aí então Equinócio de Primavera e começa a se dirigir à posição 1 Solstício de Verão e tudo se repete. Uma simples questão de observação. Os povos antigos estavam mais integrados à Natureza do que nós nos dias atuais. Sempre tinham uma celebração para marcar a passagem em cada equinócio ou solstício. Por exemplo, as celebrações no Solstício de Inverno marcavam o retorno da luz, no sentido real e simbólico, já que os dias ficariam mais longos.

No Peru, em Machu Picchu a pedra denominada Intihuatana marca um ponto de solstício.
Esta palavra significa o ponto de amarrar o Sol para que ele não se afaste mais.

Em Malta, neste templo em Mnajdra construído por volta de 3.000 a.C., a luz que entra exatamente alinhada por uma abertura, no Solstício de Verão, vai iluminar um ponto específico do altar, na parte interna da construção.
Interessante seu blog! Amei!
ResponderExcluirtô seguindo!
bjos